O e-commerce brasileiro deverá continuar apresentando um crescimento nominal acelerado, de 12%, com faturamento de R$ 53,5 bilhões em 2018. As projeções são do relatório Projeções são do do relatório Webshoppers 37, divulgado no mês de março pela Ebit. Mais de 60 milhões de consumidores farão compras online este ano, impulsionando o setor.
Assim como já aconteceu em 2017, o aumento do número de pedidos deverá ser o principal indutor de crescimento. No auge da crise, em 2015 e 2016, a expansão do faturamento teve como vetor o aumento dos preços, que impactou em um tíquete médio mais alto. Em 2017, a cesta de produtos do e-commerce registrou deflação (de acordo com o Índice FIPE Buscapé), o valor médio gasto pelo consumidor aumentou em menor proporção, fechando em R$ 429, expansão de 3%.
Ainda em relação às projeções para 2018, a Ebit acredita que o valor do tíquete médio deverá ficar próximo a de R$ 446, variação de 3,8% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo aumento de vendas de televisores. E volume de pedidos no e-commerce deverá ser 7,7% maior em 2018, atingindo um total de 119,7 milhões de pedidos.
De acordo com o relatório, o ano de 2017 também foi marcado pela consolidação das vendas por meio de marketplaces. Levando-se em conta o mercado total de bens de consumo, incluindo sites de artesanato e sites de vendas de produtos novos/usados, o setor registrou um crescimento de 21,9% em 2017, atingindo R$ 73,4 bilhões.
Para 2018, a expectativa é a de que o bom desempenho dos marketplaces também continue a ser um fator indutor para o e-commerce nacional.
“O sucesso do modelo de marketplace no Brasil depende da equalização de três fatores fundamentais, que são a fácil e rápida integração de lojistas, gestão da qualidade de atendimento e serviços destes parceiros e excelência nos processos operacionais para gestão de estoque, frete e entrega, garantindo assim uma melhor experiência para os consumidores”, explica André Dias, Diretor Executivo da Ebit.
Fonte: IDG Now (https://goo.gl/Mbbrvr)